Arte em Saúde

Uma Iniciativa dos Profissionais CAPSII, CAPSad e demais participantes

18 de Maio

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Arena Jaraguá

quinta-feira, 29 de março de 2012

Papo de quinta!

Hoje é quinta-feira e por isso, aqui no CAPSII é dia do "Papo de Quinta". Uma oficina onde usuários e profissionais, contam seus "causos" do dia-a-dia, conversam sobre diversos assuntos aprendem mais uns sobre os outros, enfim, jogam conversa fora. Como o clima hoje estava muito agradável ,a tarde aproveitamos nosso jardim para fazer a oficina ao ar livre.
"Papo de quinta" no jardim

E hoje também foi dia de visita, mas uma visita diferente, nós é que fomos visitados! E foi uma alegria receber estudantes do curso técnico de Enfermagem do Senac de Jaraguá do Sul. Os alunos estão estudando sobre Saúde Mental e vieram conhecer como funciona a rede da cidade. Conversaram com os profissionais que trabalham no CAPSII e CAPSad, com os usuários e no final ofereceram um delicioso (e bota delicioso nisso) café.
A equipe acredita na divulgação dos serviços de saúde mental tanto para atrair novos profissionais para esta área quanto para desmistificar os transtornos mentais.  

Falta de Lítio ou Problema de "lítio baixo"

Diversas vezes ao longo da prática clínica diária, recebi pacientes que diziam que seu problema (geralmente psíquico) era devido a "falta de lítio" em seu corpo. Resolvi escrever este post para esclarecer aos leitores sobre o funcionamento do lítio em nosso organismo.

O lítio (um metal alcalino que pertence ao grupo Ia da tabela periódica) foi introduzido na medicina como substância terapêutica por Garrod, em 1863. Contudo, águas e suspensões com elevado teor de lítio haviam sido utilizadas durante centenas de anos como "curas" para variadas doenças. Nos anos 20, o lítio era usado como anti-epiléptico e tonificante geral e o brometo de lítio como hipnótico. Nos anos 40, usava-se cloreto de lítio como um substituto do Cloreto de Sódio para doentes cardíacos que necessitavam controlar a ingestão de sódio. A sua utilização foi suspensa quando se descobriu a extrema toxicidade do lítio em presença de baixos níveis de sódio. A eficiência do lítio no tratamento de desordens maníacas reporta-se a Cade, em 1949. Esta aplicação do lítio foi rapidamente aceita na maioria dos países europeus. Contudo, só nos anos 70 é que o carbonato de lítio foi comercializado nos Estados Unidos para o tratamento da fase maníaca do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB).

Fonte:
http://www.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/4_Litio%20--%2020Abr05.pdf

Feita essa breve introdução sobre o lítio, vamos ao assunto principal: "problema de lítio baixo". É importante deixar claro que nosso organismo não retém o lítio que está presente nos alimentos. Dessa forma, todo o lítio proveniente de nossa dieta é excretado (pois não é utilizado pelo nosso corpo). Assim, qualquer pessoa que for submetida a uma dosagem de lítio (litemia) certamente terá doses baixas de lítio no corpo a não ser que esteja fazendo um tratamento com medicamento a base de lítio.
Então, por que se faz exame de lítio?
A única indicação plausível de realizar uma litemia é para pacientes que usam lítio. Parece simples mas, na verdade, isso causa uma grande confusão entre alguns pacientes. O lítio tem sido utilizado com sucesso no tratamento de alguns distúrbios psiquiátricos sendo a sua principal indicação o TAB tipo I. Os pacientes portadores de TAB geralmente sofrem períodos de depressão alternados com períodos de euforia (mania). Assim, é comum vermos pacientes “aparentemente depressivos” fazendo o uso de lítio. Talvez essa seja uma das principais fontes da confusão em torno do lítio. Muitos pacientes acreditam que são depressivos por apresentarem uma baixa quantidade de lítio no sangue. Na verdade não existem exames laboratoriais que possam determinar se uma pessoa está ou não com depressão. O uso do lítio não se dá como uma terapia de reposição (ou seja, repor o lítio faltante para sanar um determinado problema decorrente dessa falta). É mais correto considerá-lo como uma terapia medicamentosa (como qualquer outro remédio). Usa-se lítio para “combater” uma doença. Pensar que a falta de lítio causa alguma doença é um erro.


Daniel Medeiros - Médico Psiquiatra CAPSII - Jaraguá do Sul/SC

quinta-feira, 22 de março de 2012

Mais uma visita...

No dia 14 de março o Grupo de Cidadania, orientado pelo Serviço Social do CAPSII, realizou uma visita ao laboratório Santa Helena, referência SUS para os usuários do CAPSII.
Os usuários conheceram as instalações, receberam orientações sobre diversos exames e suas coletas e tiraram dúvidas sobre exames que fazem com frequência.




Sobre a coleta de sangue, houve até uma voluntária para mostrar que a coleta é simples e tranquila.
A recepção foi muito calorosa por parte da equipe do laboratório, os usuários ficaram satisfeitos e termirama a visita com um lanchinho.



Aguardem novas visitas e outras postagens!!!
Equipe CAPSII


Dicas de Saúde - Depressão

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
Sintomas:
• humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;
• desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
• diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
• desinteresse, falta de motivação e apatia;
• falta de vontade e indecisão;
• sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
• pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
• interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e seu mundo;
• dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
• diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
• perda ou aumento do apetite e do peso;
• insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono
muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário . habitual) ou, menos freqüentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);
• dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarréia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros

Causas:

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são conseqüência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresentam o problema em algum momento da vida.
Tratamento:
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão. A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

IMPORTANTE

Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As
informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

Fonte:

- Universidade Federal de Minas Gerais - Revista de Psicofisiologia
- Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo

Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

Dicas de Saúde - O que é ansiedade?

O termo tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc.

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.
Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida.
Pode-se sentir ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:
- preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar);
- sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;
- preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho;
- medo extremo de algum objeto ou situação em particular;
- medo exagerado de ser humilhado publicamente;
- falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade;
- pavor depois de uma situação muito difícil.

Tratamento

Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade;
- medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica);
- psicoterapia com psicólogo ou com médico psiquiatra;
- combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).
A maior parte das pessoas começa a ser sentir melhor e retoma suas atividades depois de algumas semanas de tratamento, por isso é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso, um tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo, são imprescindíveis para obter-se melhores resultados e menores prejuízos.




IMPORTANTE

Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.
Fonte:
- Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Psiquiatria. Ambulatório de Ansiedade.
- Secretaria da Saúde de Curitiba. Ansiedade (folder).
Créditos: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde

sexta-feira, 16 de março de 2012

"Vamos a la playa!"

O calor deu uma trégua mas não há como negar que o sol deixa qualquer um mais animado. Um passeio na praia então... nem se fala! Foi o que os usuários e profissionais do CAPSII fizerem em novembro de 2011, passaram um dia visitando São Francisco do Sul - SC. 

O objetivo inicial era realizar uma atividade diferente, fora do CAPS, mas foi muito além. Promoveu uma maior integração entre equipe e usuários, aumentou o vínculo e proporcionou a promoção da qualidade de vida através do lazer.
Alguns usuários estavam vendo o mar pela primeira vez. Passamos a manhã na Praia da Enseada, onde rolou um futebolzinho dos meninos, caminhada na areia e banho de mar.




 E para encerrar este dia visitamos o Forte Marechal Luz de São Francisco do Sul. O visual é espetacular e o tempo colaborou muito nesse dia. 




 

Para toda a equipe, o relato dos usuários foi emocionante, muitos não conheciam a ilha de São Francisco do Sul. Todos adoraram o passeio e recomendam!

Bom final de semana!
Equipe CAPSII

quarta-feira, 7 de março de 2012

Culinária para dias de verão!

A oficina de culinária que é realizada no CAPSII, sugere uma refrescante e colorida salada de frutas nestes dias quentes, como um lanche ou complemento de uma refeição.


E para o café da tarde a sugestão é uma receita fácil de bolo de fubá, dica da mãe de uma das nossas psicólogas.
Abaixo vai a receita e uma fotinho para dar água na boca e encher os olhos! 

BOLO DE FUBÁ PAPPIANI

Ingredientes:
03 colheres de sopa de margarina
03 ovos
1 1/2 de leite
2 copos de açúcar
2 copos de fubá fino
1 copo de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó.
MODO DE PREPARO:
Bata as claras em neve e reserve.
Bater a margarina, as gemas, o açúcar, acrescentando o fubá, a farinha e o leite em velocidade baixa na batedeira.
Desligue, acrescente as claras em neve, misture a mão e por último o fermento.
Untar uma forma redonda com margarina e polvilhar fubá, despeje a massa e leve para assar em forno médio por 45 minutos.
Coloque a calda que desejar (sugestões: calda de laranja ou limão).


E para quem não gosta de doce a sugestão é uma torta de liquidificador salgada com salsicha, queijo, tomate e orégano. Huuuuummmm...


Aguardem novas postagens deliciosas da oficina de culinária.
Coma com moderação!

Boa semana,
Equipe CAPSII